sexta-feira, 4 de maio de 2007
Cinza
Metade do céu é cinza.
A outra metade não posso ver.
As nuvens correm feito loucas
desvairadas.
Queria mesmo que elas
não corressem mais.
De onde vêm?
Para onde vão?
Triste é saber que elas não têm rumo.
Deixam o vento guiá-las
de acordo com os astros.
Assim como eu.
Não reconheço essas cores em meu peito...
Deixo a maré chegar
para então entrar no mar.
Finjo que o que sinto é bom
para então viver a ilusão.
Metade de mim é cinza.
E a outra metade também.
°°°
(Ana Carolina Coura)
A outra metade não posso ver.
As nuvens correm feito loucas
desvairadas.
Queria mesmo que elas
não corressem mais.
De onde vêm?
Para onde vão?
Triste é saber que elas não têm rumo.
Deixam o vento guiá-las
de acordo com os astros.
Assim como eu.
Não reconheço essas cores em meu peito...
Deixo a maré chegar
para então entrar no mar.
Finjo que o que sinto é bom
para então viver a ilusão.
Metade de mim é cinza.
E a outra metade também.
°°°
(Ana Carolina Coura)